terça-feira, 29 de abril de 2008

SERES COMO OBRA DE ARTE


O fim do mundo está perto só posso dizer isso. A arte de vanguarda perdeu o foco. Alguns artistas estão apelando e achando que a gente é trouxa, que engolimos qualquer porcaria.
Se você se sente um babaca quando vai à uma galeria e se depara com um extintor de incêndio como obra de arte, vc vai se sentir ultrajado quando souber que há artistas que usam da morte alheia é claro, como forma de se manifestar.
Guillermo Habacuc Vargas costariquenho que se diz artista, guardem bem esse nome, foi convidado em 2007 para participar da Bienal de arte centro-americana de Honduras.
Trata-se de uma instalação perecível. O cretino pegou um cahorro de rua o prendeu numa parede e o deixou definhar até a morte.
Dá pra acreditar? Ele foi convidado novamente esse ano! Ferreira Gular escreveu um artigo indignado e resumiu muito bem "A arte de vanguarda que nasceu contra a institucionalização é refém da própria instituição".
A essência da arte não está nas obras e sim no espaço, seja museu, galeria ou qualquer outra instituição de arte, pois são eles que escolhem e aceitam bizarrices como estas.
E soube também que tem um outro doido alemão querendo fazer o mesmo com um paciente terminal. Quem são essas pessoas que vão assistir esse tipo de bizarrice? Este tipo de "arte" tem um público?
Nossos valores estão mudando e muito, pra pior.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

PINT


Astronete com os amigos hj a noite. Pedirei uma pint de Guiness...delícia!

terça-feira, 22 de abril de 2008

A short list of irritations




_Crazy traffic Jam (São Paulo has 6.000.000 cars and not enough Public transport);
_Lazy people (specially people that sometimes I work for or together);
_ Dog's shit on the streets;
- Not have punctuality, readiness in paying, in meeting, etc;
_Ex-girlfriends (my husband is friend of all and I really don't like);
_Gymnastics;
_ People who live for luxury and glamour all the time;
-Fashion victims;
-Dullness;
-intolerance;
-Weird situations
- Always being perfect, pretty, clean;
- Bad education (those people that not look in my eyes, don't let me cross the street- even when I am carrying my baby. In all situations bad education is the worst.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

APRENDENDO A SAMBAR


Entrar no ritmo não é difícil, precisa ter calma, como tudo na vida. As coisas que ando mais concentrada em aprender são: a CALMA e a TOLERÂNCIA. Se eu conseguir já vai ser meio caminho andado.
Acelerar e desacelelrar nos momentos certos, entender o ritmo e a onda do outro.
Sinto isso diariamente em todas as relações, especialmente a profissional, a conjugal e com a minha Dudinha, filhota querida.
Quero começar um job logo mas do outro lado ainda estão analisando. Sabe aquele vai que eu não vou, deixa pra depois. Acelera esse que é mais importante. Deixa aquele pra depois que é menos.
E nós aqui, fornecedores...na fabriquinha acelerada querendo fazer acontecer logo, porque TUDO é importante, as contas não param de chegar.
E pra acertar a cadência com a Duda? Ela quer atenção pra brincar o dia todo, quer chamego, colo, T O D A a atenção. Quer mãe e pai e Márcia e Lola e todo mundo junto. E não é que ela consegue, menininha privilegiada essa que tem todos no mesmo espaço. Só que ela ainda não entende que não dá pra estar grudados porque nós adultos estamos trabalhando.
É, esses ritmos, acertos de passos e tempo são incríveis. Tô até baixando um pouco de samba, chorinho, coisa que pouco escuto. Carmem Miranda tb, escutei hj no PGM Vila Césamo e amei, a gente aprende um mundo outro com esses pequeninos.
Tô achando o melhor estilo pra acertar o passo já no nível 10 de dificuldade. Vocês não vão me encontrar por aí dançando que nem o coisinha de Jesus....hahaha!
Party girl dos antigos tempos de dance floor...no ritmo!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

Saudades do vento


Esse fim de semana gravei no litoral. A patota aproveitou para pegar uma praia. Gravei no sábado o dia inteiro no cais de Santos. É sempre uma delicia estar perto dos navios, das cargas em trânsito. O clima de fronteira, mesmo estando muito longe de qualquer outro país. Fomos a bordo de um navio, o que é bem complicado, dependemos de muitas autorizações. Fomos super bem recebidos pelo capitão polonês e seu imediato croata. Claro que tanta simpatia tinha ligação com nossas produtoras. Mulher em navio sempre é motivo de festa. Domingo amanheceu um dia lindo e fomos levar nossa bonequinha para conhecer as ondas de perto. É algo muito forte ver o pequeno ser olhando as ondas branquinhas correndo para cima dela, o contato com a areia, o picolé de uva. Foi uma manhã especial. A tarde fui editar o trabalho captado no dia anterior. Ficamos mais uma noite, segunda-feira ainda tinha assuntos a resolver em Santos. Era umas quatro e meia da manhã e um vendaval atingiu o litoral. Todas as janelas batiam, os coqueiros se dobravam à força da natureza, barulho de objetos caindo a distância. Fui até a varanda pegar as toalhas de praia que tomavam um ar. O vento invadia a sala e na varanda toda a força da vida soprava sobre meu rosto. Como é bom sentir a vida pulsando. Fiquei por um tempo sendo golpeado pelo vento.
Ontem o dia era outro, cinza, chuvoso e nem por isso menos lindo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

MUITA CALMA NESSA HORA


Muita paciência, só assim a gente consegue as coisas.
Quem espera sempre alcança? Saber até quando esperar, essa é a virtude!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Familia Savage


Muito bom o filme "A Família Savage", estrelado por Laura Linney, Philip Bosco, Philip Seymour Hoffman e dirigido por Tamara Jenkins. A história é sobre dois irmãos, Wendy (Laura Linney) e Jon (Philip Seymour Hoffman), que transformam o seu dia-a-dia para cuidar do pai idoso (Philip Bosco), com problemas mentais.
No decorrer da trama, Wendy e Jon são forçados a dividir o mesmo teto pela primeira vez desde a infância e redescobrem as excentricidades um do outro, ao mesmo tempo em que são confrontados com a realidade da maturidade e da família.
Bate fundo, faz a gente olhar para o próprio umbigo, para o futuro dos nossos pais e a nossa própria velhice.
Mais que tudo nos fez pensar nas relações humanas!