segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dia 07 no cinema


“O sonho de um mundo melhor não pode esperar. A mensagem é clara no sentido de provocar a urgência nas ações: sair do imobilismo para despertar sonhos abafados há muito tempo.”

São guerreiros, semeadores da crença de que mudar o mundo é uma questão de mudança de atitude. O resultado já se espalha por novas comunidades através de “Oásis”. Uma lição de vida e esperança.

O filme Guerreiros sem Armas tem estréia programada para dia 7 de outubro, às 20h, no Roxy Cinema, em Santos.

Ficha técnica:

Direção e roteiro: Fausto Nocetti
Produção executiva: Fernanda Macedo (Integrante do Coletivo Intervenções)
Fotografia: Wilian Ribo Dias e Tatiana Viana
Montagem/ finalização e arte: Mathias Lancetti e Danilo Concilio
Som Direto: Luan Moraes Dias
Narração: Gabriela Flores
Trilha Original: Marcelo Pellegrini / Surdina

Produção de INIT Arte Visual

O programa Guerreiros sem Armas é da ONG Instituto Elos

terça-feira, 7 de setembro de 2010

COME- SE BEM


Peixe frito com açaí, tapioca com café, mandioca, ervas, peixes frescos e secos, castanhas, bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará, bacuri, tupunha, tucumã, muruci, piquiá, taperebá, infinidade de frutas.
Filhote, tucunaré, tambaqui, pescada amarela, tamatá, aruanã, mapará, pirarucu,tacacá, pato no tucupi, maniçoba, caldeirada, pirão, mojica, farinha,tucupi, farinha dágua, farinha suruí, beiju, goma, tapioca, maniva, etc.
A cozinha Amazônica, Paraense traz todos os elementos acima e mais um pouco. E ao contrário do que muitos imaginam as mulheres são grandes, parrudas, gostosas. Os homens fortes porém mais baixos. E fica claro porque.
O povo come BEM aqui e como comem.
Agora mesmo almoçamos no Remanso do Peixe. Restaurante escondido no bairro da Pedreira dentro de uma vila muito simples.
A qualidade da comida e do atendimento é de primeira e deixa a gente bem mal acostumado.
Como vai ser quando tivermos que nos readaptar a cardápios e restaurantes da cidade?
São Paulo é a meca da gastronomia claro mas pra certos bolsos. Bom fica a lembrança e os sabores na memória.
Belém me apaixonei por ti.

Foto: Gabi Amarantos (nova queridinha do Brega e colega aqui, amiga de pixta)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MUROS E TELAS


A Plateau Filmes e a INIT arte visual juntas vão produzir neste semestre o curta metragem "Muros e Telas". Edital ganho da Secretaria da Cultura de São Paulo sobre os bairros da nossa cidade.
Moramos no zona central da cidade e não tinhamos como não ter pensando em outro bairro se não o do Cambuci.
Pequeno, um dos primeiros de São Paulo vai render de cenário e histórias de personalidades incríveis que vivem e já viveram ali...aqui pertinho!
Os movimentos artísticos de agora com os artistas urbanos: OSGemeos, Nunca, Vitché, Finok, usam os muros e paredes da região como forma de manifestação artística, lá atrás Volpi o grande artista modernista nas telas e também nesses muros, casas e paredes do Cambuci, desenhava e deixava pra nós reles mortais obras ricas e primas que servem de inspiração para esses jovens artistas e tantos outros.
A música também vai estar presente com Paulo Vanzolini outro célebre morador do bairro. Suas composições geniais, a vida boêmia reflete muito bem e é a cara do bairro do Cambuci. A urbanidade e a arte caminham juntas.
O resto todo e outras histórias a seguir...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PRIMEIRO FILME MAIS CULTURA

Elos no canteiro +CULTURA - NORTE/NORDESTE from Fausto Nocetti on Vimeo.





Este é o primeiro corte do filme do programa Mais Cultura do Ministério da Cultura onde a ONG Instituto ELos implementa sua metodologia de approach e mutirões.
A região do norte e do nordeste tem histórias e pessoas belíssimas. Aqui um clipe resumo do que aconteceu nas cidades de São Luis do Maranhão, Manaus, Maceió e Recife.

Produção: INIT arte visual
Direção Geral: Fausto Nocetti
Direção de externa: Tatiana Viana
Pesquisa e produção: Fernanda Macedo
Fotografia: Aldo Ribeiro
Assistência: Reginaldo Silva
Edição: Camila Nakano

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CONTRASTES


Belém do Pará cidade de contrastes. Falar em diferenças no Brasil é pleonasmo mas aqui em Belém a gente vê isso nas ruas o tempo todo.
Essa diferença está em tudo. Na primeira volta que a gente faz pela cidade vemos casas boas e ruins ao lado de prédios modernos com espaços gourmet. O estilo colonial contrasta com as casas construídas ao acaso.
Os bairros nobres se fundem com os bairros de periferia em uma mesma esquina.
Tem uma rua aqui bem surreal. No mesmo quarteirão há o consulado da Finlândia, umas casinhas de madeira, um prédio nobre e muitos buracos nas ruas e lixo por toda a parte.
O Lixo é uma coisa muito problemática na cidade ainda, as pessoas não tem uma cultura do cuidado, da preservação urbana e principalmente da ambiental. É uma tristeza ver esse descaso com a cidade e sabemos pelos jornais como é complexo todas as outras questões de violência latifundiária e de banditismo que há no estado.
A gente sente o contraste também térmico no corpo que resfria no frio do ar condicionado depois de sentir o calor das ruas e suar em bicas no calor úmido.
As pessoas vivem dentro de bolhas de ar condicionado, nos carros, nas lojas, nos escritórios e dentro de suas casas.
A alegria de sentir o ar gelado logo acaba quando você começa a sentir as mãos geladas e o frio que em certos lugares é tão baixo que mais que compensa o ar quente de fora.
Fora é como estar dentro de uma sauna, a umidade te faz ficar meio zonzo e com uma preguiça tamanha, e tudo o que se quer é água, banho, piscina, rio, tudo menos o ar condicionado.
Não falo mal aqui só tento dividir como é o viver diferente porque os contrastes estão em todas as partes.
As pessoas tem sua beleza e estilo particular, de quem vive em uma região quente. Há os que tem a cara dos povos indígenas, misturados com os europeus. Vi gente com perfil árabe também. Pessoas lindas com misturas que não consigo reconhecer.
Percebi que os ricos tem o rosto meio rude com nariz alongado meio grosseiro para as mulheres. E os mais pobres são mais escuros com o nariz largo, o maxilar quadrado, marcado e o tom da pele cor de jambo.
Tirando o tom de jambo me vi esteticamente muito nessas pessoas mais pobres. Vi muito minha filha, somos dessa tribo aí...rs.
Conheci pessoas muito sensíveis, inteligentes. Gente que a gente troca e aprende. As pessoas são abertas, carinhosas. Elas nos dão um banho de abertura e nos fazem sentir bem e em casa.
Temos muito o que aprender com elas. Os europeus então precisariam fazer um curso de "destravação" total com o povo daqui.
Entendo e fico feliz até de ouvir as pessoas falarem que eu não pareço uma paulista. Porque os paulistas, as pessoas do sul são muito fechadas e de uma maneira geral são o oposto das daqui.
Há muitas quebras de paradigmas. E por isso sinto todas essas coisas quando viajo e descubro os lugares e as culturas diferentes.
Há muito clichê, informações distorcidas. Pra entender tem que vir, pisar, olhar e tentar viver sem ser um turista com idéias pré- concebidas.
Se muitos ainda não se convenceram então só me resta matar a curiosidade pelo estômago. A culinária paraense.
Ela é uma das melhores do mundo. E pelo gosto exótico que tenho já a elegi a mais gostosa do Brasil. E agora dá pra falar com a boca cheia.
Os peixes todos, as carnes misturadas aos temperos e frutos regional é a perfeita combinação de orgia gastronômica que você pode viver.
Comilona que sou não estou dando conta dos sabores e tipos de pratos que há nesse mundo daqui e esse texto não dá para ser na terceira pessoa.
Fiquei encantada com a farofa de pupunha, fruto amazônico que tem o sabor do nosso pinhão do sul só que é adocicado, vermelho, bonito e combina perfeitamente com todas as castanhas que se pode imaginar. Tudo junto misturado, uma coisa.
Bom, falar da culinária paraense tem que ter conhecimento de causa e rende vários posts. Deixo para os especialistas então.
Constatei também na falta de salada e cá entre nós nem precisa, já tem tantas outras opções de comida para vc pensar nelas.
As pessoas comem pouca salada aqui ao contrário de nós que temos muita opção e oferta barata. Aqui é muito caro também.
O "isolamento" geográfico faz o Pará ter histórias, climas, políticas e toda uma vida própria.
Histórias felizes e tristes. Histórias de contrastes.

Foto: As gêmeas Ruth e Raquel do bairro de Icuí e Duda. Só semelhança nas 3.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PROGRAMA MAIS CULTURA


Gostando de fazer parte desse programa o "Mais Cultura" do Ministério da Cultura neste momento com a parceria do Instituto Elos.
Hoje neste exato momento nosso amigo Fernando Nacarato super artista plástico e arquiteto, o arquiteto Marcelo Rosenbaun e outros consultores juntos em Recife estão numa maratona de formação psicológica, cultural e de vida na comunidade carente chamada "Zumbi".
Faz tempo que não escrevemos. A parte masculina está também a todo vapor em Belém do Pará quase virando uma castanha!
Teremos em breve maiores e melhores notícias sobre nossa linda filmagem feita agora em cinema, pois é...tá lindo!
Para saber mais sobre esse programa de cultura : http://mais.cultura.gov.br/

Até,
Fer

sábado, 13 de fevereiro de 2010

SO ASSIM MESMO...


...para não sofrer com a volta da viagem como esta que fizemos em família (Itaparica/Bahia) fico com a máxima de um monitor do resort que ficamos hospedados.

"Paraíso cansa. A gente fica maluco aqui dentro. Vocês já viram alguém querer ficar nas ilhas de "Lost" ou "Lagoa Azul" ? Todos viviam querendo fugir ou voltar para suas casas".

Então tá! Será?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

BAR DA VALDA EM BELÉM



Belem é uma cidade suja, fedida. Linda, pobre mas com muita vida.
As pessoas são animadas, fazem amizade fácil e gostam de interagir.

Para quem gosta de descobrir lugares novos, Belém é um prato cheio. Com seus bares bem originais, parques, ruas cheias de charme, arquitetura e muito tempero. Como a Taberna São Jorge, mais conhecido com Bar da Valda.
A decoração é compostas de objetos coletados por vários cantos do Pará. Lá eles servem arroz de pato com Jambu entre outras maravilhas.
A refeição vem numa marmita enrolado em pano de prato, bem original, uma delicia.

(Dica do Fausto novo morador do Pará)
(Foto do bar usado como locação em um ensaio fotográfico).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

INTERVENÇÕES


Há um blog coletivo sobre intervenções artísticas : www.intervencoes.com.br de pessoas que postam diariamente micro matérias sobre artistas, manifestações de guerrilha, exposições de arte e todo tipo de histórias de intervenções de rua.
Criado pelo publicitário Leandro Ogalha e mais 7 colaboradores (sou um deles....hehe) é um blog bem interessante e com notícias frescas.
Flatau (Paulinho aqui do outro blog linkado: Kitupiras ) é um master de pesquisa virtual. Um super caçador. Só dele estar já vale a pena!

domingo, 3 de janeiro de 2010

2010


O ano novo tá aí, acabou de nascer. Com ele a esperança de todos os inícios de ano.
O país está mais otimista, os de fora nos enxergam um pouco mais e nós aqui dentro com o pensamento positivo achando que 2010 será melhor que 2009. E tem que ser!
Para nós da INIT o ano começa com perspectivas de trabalho alguns já iniciados em 2009 e saindo somente em 2010 e outros mais desejados ainda em 2009 e saindo o mais rápido que pudermos pra não se perder o bonde da história.
E os futuros prometidos? Continuando com fé, a palavra mais falada em janeiro, mesmo sabendo que o ano começa depois do carnaval. Ops e até antes!
Com a ponte aérea "São Paulo- Belém do Pará" já em momento pré campanha política continuamos juntos por aqui também firmes e fortes.
De lá o Fausto conta suas aventuras nortistas e de cá conto as paulistas!

Um beijo e um bom início de ano pra todos. Muita fé!