quinta-feira, 3 de março de 2011

FACEBOOK



Estamos todos viciados? Você é do tipo que fica on line o dia todo e pára pra espiar o que está acontecendo algumas vezes ao dia? Você entra de vez em quando, adiciona alguns amigos, comenta algo, compartilha um contéudo e vai embora? Se cadastrou e nunca mais voltou? Somos variantes de “perfis” e o mundo estava sedento por essa forma de comunicação, a da mais famosa rede social.
O Americano Mark Zuckerberg o gênio da vez e o criador do “Thefacebook” mais o brasileiro Eduardo Saverin financiador da investida, tiveram essa percepção nos corredores da Universidade de Harvard.
No livro “Bilionários por acaso de Ben Mezrich e que originou o filme a Rede Social, nos conta mais a fundo sobre como aconteceu essa criação.
Mark em 2003 evoluiu sua idéia baseado em outras redes socias de relacionamentos da época, até agora no livro (estou na metade) nada se falou do fenômeno Orkut que ainda persiste aqui no Brasil, agora consumido mais pelo povão.
O Facebook foi criado e consumido muito rapidamente em poucas horas por milhares de estudantes de Harvard para depois se espalhar para outras universidades americanas.
A idéia inicial era ser exclusivo e ser a interface para que os estudantes se relacionassem com mais velocidade sem ter que cruzar as longas distâncias do campus.
O livro de fotos anuais das universidades americanas originou o nome: “facebook”, simples assim.
Tudo no fundo no início para a troca sexual. Era tudo que os nerds e tantos outros jovens precisavam.
Daí mais tarde para haver interesse de grandes empresários foi um pulo.
A coisa chegou por aqui em 2007 e lembro me que não havia “página inicial” onde todos se comunicam, se veem e trocam informações.
Nessa leitura é como se todos saíssemos das salas de aula e nos encontrássemos nos corredores. Não estamos mais isolados.
É, só é menos juvenil porque Mark e seus sócios tiveram em paralelo outro projeto o wirehog que era basicamente um filho bastardo do Napster (que deixou as gravadoras de som de cabelo em pé, lembram?) seria um software gratuito, um meio no qual as pessoas compartilhassem o que quisessem: músicas, vídeos e outros. Torná-lo assim um aplicativo para o Thefacebook. Genial.
Parte da forma como nos comunicamos hoje em dia é reflexo do que somos e claro dos estudos desses jovens brilhantes.
Há no livro e no filme (ainda não assisti) o lado da disputa pelos direitos dos irmãos gêmeos americanos mas não vou aprofundar aqui, quem quiser saber mais vai ao cinema ou leia o livro.
O que me encanta é o comportamento que nos faz mudar a forma sem perceber.
Há varias pesquisas e dados que mostram vários reflexos do efeito facebook hoje.
Nessa semana li que a blogosfera diminuiu o número de usuários mais jovens e aumentou os de maiores de 50 anos, no caderno TEC da FSP. E ontem vi que um entre cinco casais cadastrados na rede terminam sua relação por traição, esta originada no próprio facebook, segundo o telejornal da noite da TV Globo.
Volto a pensar quanto nos influencia no dia a dia essa ferramenta fantástica e essa nova forma de comunicação.
O ser humano é comunicativo, interessado, curioso, voyer por natureza e nesse universo virtual podem fazer isso mais naturalmente e secretamente, muitas vezes fazendo da maneira mais performática e positiva do mundo.
Circulava esses dias mensagens do tipo “ninguem é burro, feio e etc….no Facebook”.
Sou usuária desde 2007 na época usava somente para me comunicar com os amigos gringos e xeretar mesmo.
Não existia os aplicativos de compartilhamento de conteúdo no início e foi justamente por conta do projeto número 2 wirehog mais toda as questões mercadológicas e de parcerias com youtube, google e etc para que esse uso acontecesse integralmente.
Deu certo, se alastrou mais tarde de uma maneira mais global e viciante.
Pegou um público diferenciado comparado com as outras comunidades, deu vazão para que as pessoas pudessem distribuir seus conteúdos próprios, como estou fazendo agora mesmo, permitiu também a troca de links de conteúdo de terceiros (jornais, revistas, blogs, sites tem o ícone F no rodapé das suas pgs) e tantas outras maneiras de comunicação virtual.
Como na “vida real” vai depender de como e quem você se relaciona e troca essas boas ou más informações.
“Diga com quem andas que eu te direi quem és”, é mais a máxima que eu vejo nesse futuro tipo de relacionamento do que muitos dizem por aí “que o Facebook vai virar o Orrrkut”, num pensamento elitista demais.
O mundo na época estava precisando de uma rede assim, daqui a pouco precisará de mais. Quer se tornar um bilionário? Invente outra ou melhor algo ainda inexistente!